O que se sabe sobre a Beta-Alanina?
Neste artigo vamos debruçar-nos sobre a beta-alanina já que é um dos suplementos mais populares para potenciar o desempenho desportivo. Usado especialmente por atletas de força/potência, a procura da beta-alanina tem crescido exponencialmente.
O que tem este suplemento de tão especial?
A beta-alanina é um aminoácido produzido endogenamente pelo fígado. Este aminoácido induz um aumento das concentrações musculares de carnosina que, por sua vez, tem como função o tamponamento intracelular, ou seja, aumenta o volume de libertação de bicarbonatos que neutralizam a acidez provocada pela produção de ácido lático no treino intenso retardando a fadiga e aumentando o trabalho muscular realizado.
Este aminoácido tem uma taxa de síntese baixa havendo assim necessidade de a obter através do consumo de carne de porco, peixe e aves ou suplementação.
Para que a suplementação tenha efeito, é necessário que seja realizada corretamente, baseada em princípios científicos e não de forma propagandista. Assim, vamos de uma forma explicita e resumida falar sobre os princípios básicos que nos devemos reger na toma deste suplemento.
O que nos diz a ciência?
Desempenho em exercícios anaeróbicos- melhora a execução de exercícios de alta intensidade, com duração de 60 a 240 segundos, mas não em tarefas com duração inferior a 60 s;
Desempenho de exercícios aeróbicos- melhora a duração do exercício durante sessões que exigem uma maior contribuição das vias energéticas aeróbias.
A beta-alanina tem uma atuação com efeitos progressivos e não imediatos. Estima-se 4 a 12 semanas com uma dose diária de 4-6 gramas, para que haja aumento da carnosina, acima explicitada, para se sentir e ver os efeitos.
Como tudo o que ingerimos produzido extracorporal, também o consumo de beta-alanina tem os seus efeitos secundários e incompatibilidades tornando-se importante que estejamos despertos para eles. Relativamente à segurança do produto, estudos afirmam que a utilização até 12 semanas não traz riscos para o usuário. Destes, excluem-se os que fazem tratamento para doenças cardíacas ou de disfunção erétil já que, há a possibilidade de interação entre as substâncias tornando-se potencialmente fatais. No que diz respeito aos efeitos secundários, aumento da temperatura corporal, prurido (comichão), parestesias (formigueiro) e ardência na pele são exemplos do que se pode sentir.
Os riscos associados da “auto suplementação” são reais. Toda a informação que encontramos e lemos não deve, nem pode ser substituída pela consulta de um profissional especializado. Só este profissional pode entender a necessidade do consumidor baseado no tipo, modo e duração do exercício realizado, sem nunca esquecer os hábitos alimentares.
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Fontes:
Naderi A; Co-ingestion of Nutritional Ergogenic Aids and High-Intensity Exercise Performance – 2016, Sports Medicine.
Bryan Saunders; β-alanine supplementation to improve exercise capacity and performance: a systematic review and meta-analysis – 2016, Sports Medicine.
Tripton, KD; Use of β-Alanine as an Ergogenic Aid – 2013, Nestlé Nutrition Institute Workshop Series.
Harris RC; Effect of β-alanine supplementation on high-intensity exercise performance – 2013, Nestlé Nutrition Institute Workshop Series.
Hoffman JR; Effects of β-Alanine Supplementation on Carnosine Elevation and Physiological Performance – 2018, Advances in food and Nutrition Research.
Artioli GG; Role of beta-alanine supplementation on muscle carnosine and exercise performance – 2010, Med Sci Sports Exerc.