Fruta, frutose e açúcares afins…
No que toca a açúcares conseguimos ter opiniões divididas. Há quem não lhes chegue perto, há quem os utilize sem meios nem termos e há ainda quem não sabe onde eles estão.
Começamos então por entender alguns dos açúcares:
Glicose
É o monossacarídeo mais importante no metabolismo humano. Pode ser encontrado na sua forma natural, sendo armazenado nas plantas como forma de amido e nos animais como glicogénio. É a fonte energética de quase todos os seres vivos, contribuindo para os mecanismos aeróbios ou anaeróbios.
Frutose
O nome tudo indica. É um dos açúcares mais conhecidos, sendo também denominado “açúcar da fruta”. Em termos bioquímicos, é um monossacarídeo presente na alimentação sob três formas diferentes: na sua forma livre (como no mel e nas frutas); na forma de dissacarídeo; ou como oligossacarídeo (presente em vegetais e no trigo).
Sacarose
É o dissacarídeo formado pela conjugação da glicose com a frutose. Na indústria alimentar, tem origem na cana-de-açúcar, sendo a sua forma de consumo mais conhecida como açúcar refinado. É utilizada na grande maioria dos produtos industrializados, como aditivo, para intensificar sabores.
Falando especificamente da frutose, devido ao seu poder adoçante, a sua utilização em frequência e quantidade na indústria alimentar tem vindo a crescer, sobretudo nos Estados Unidos da América. A forma mais comum é a sua presença no xarope de milho (possui 55% de frutose), estando este adoçante presente em refrigerantes e/ou bolachas.
É interessante perceber que a utilização da frutose como aditivo alimentar, em pouco ou nada se diferencia da usual sacarose, dado esta última ter cerca de 50% de frutose. Ou seja em termos práticos a frutose não é exclusivamente o “açúcar da fruta”, como habitualmente é tratada, mas sim, cerca de metade do açúcar de adição.
Estudos têm demonstrado o impacto da frutose no sistema metabólico, podendo provocar o aumento dos triglicerídeos (associado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares), resistência à insulina, alterações negativas no perfil lipídico (incluindo em crianças e jovens), levando ao desenvolvimento do excesso de peso e obesidade, a pandemia do século XXI.
Se o consumo de frutose for quase exclusivo com origem na fruta, estas consequências negativas são menos prováveis, uma vez termos também presente um alto valor de fibra, vitaminas, antioxidantes e minerais. Ainda assim, não deve ser uma desculpa para o seu consumo excessivo.
Exemplos de teor de frutose (g/100g de alimento)
Banana – 2,7g
Abacaxi – 2,1g
Maçã – 7,6g
Melancia – 3,3g
Tomate – 1,4g
Cenoura – 1,0g
Batata – <0,1g
Alho – 1,5g
Mel – 42g
Com isto, não significa que a fruta seja um veneno, nem o seu consumo um prejuízo à saúde, pelo contrário. A preocupação deve estar focado no consumo de alimentos com concentrações aumentadas de frutose, tais como a fruta desidratada (exemplos: alperces, figos secos, ameixas ou banana desidratada), compotas e/ou doces, refrigerantes e produtos industrializados adoçados com sacarose e/ou frutose, tais como bolachas, cereais, bolos e semelhantes.
Nutricionista, Jacinta Mendes
3341N
Acabe com o papel no seu Ginásio!
Inove o seu modo de Reservas!
Otimize a produtividade da sua Equipa!
Simplifique o Acompanhamento Nutricional!
Aumente a Taxa de Retenção!
Acabe com o papel no seu Ginásio!
Inove o seu modo de Reservas!
Otimize a produtividade da sua Equipa!
Simplifique o Acompanhamento Nutricional!
Aumente a Taxa de Retenção!
Acabe com o papel no seu Ginásio!
Inove o seu modo de Reservas!
Otimize a produtividade da sua Equipa!
Simplifique o Acompanhamento Nutricional!
Aumente a Taxa de Retenção!